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Representação feminina na literatura regionalista brasileira

A literatura conhecida como regionalista costuma focar seus enredos em personagens masculinos, uma vez que boa parte de seus autores são homens; por sua vez, os femininos, quando recebem alguma atenção, são apresentados a partir do relacionamento com o protagonista. Porém, algumas tramas se diferenciaram ao retratar as mulheres interioranas, seja pelo enfoque dado em suas próprias personalidades ou pelos vínculos estabelecidos com os homens, a sociedade e a terra em que vivem.

Obras como Inocência (1872), de Visconde de Taunay, e Vidas secas (1938), de Graciliano Ramos, apresentaram ao público mulheres destemidas, independentemente de suas diferenças e personalidades. Enquanto na primeira vemos Inocência, filha única de um grande senhor do interior do Mato Grosso, se opor às vontades do pai tirano, na segunda acompanhamos a luta de Sinhá Vitória, mulher, mãe e esposa, contra a fome e as intempéries do sertão cearense. 

Apesar dos exemplos citados, como já dito, poucas são as obras que retrataram as mulheres em toda a sua complexidade – não só donzelas, mas também pessoas fortes, inteligentes e relevantes para a sociedade em que vivem. Por isso, é necessário pensarmos sobre a importância não só da representação dessas personagens como também das autoras que escreveram esse tipo de literatura, valendo-se de seu lugar de fala para tocar em temas até então ignorados.

Dois termos (des)conhecidos

Quando nos referimos à representação feminina em obras regionalistas, não buscamos fazer críticas anacrônicas, pois estamos falando de uma corrente literária que se iniciou no Romantismo, em meados do século XIX. Pelo contrário, pretendemos mostrar como algumas exceções se mostraram obras à frente do seu tempo, uma vez que, nesse período, raras mulheres brancas tinham acesso à educação formal, enquanto as mulheres negras ainda enfrentavam a escravidão.

Como resultado, temos a carência de personagens complexas e a ausência expressiva ou quase completa de nomes femininos e negros na autoria de livros desse período. Portanto, visamos mostrar como a pluralidade de narrativas enriquece nossa compreensão histórica, permitindo-nos entender o local das mulheres naquela sociedade. Para isso, é importante pensarmos o que é representação e lugar de fala.

Abordado ainda no início do século XX por Émile Durkheim, o sociólogo entende o conceito de "representação" como, de acordo com Gabriela Grecco, um pensamento pelo qual uma “determinada sociedade constrói e expressa sua realidade; é, portanto, um conceito socialmente construído e que se impõe independentemente da vontade individual”. O conceito é retomado nos anos 1980, por intermédio de Roger Chartier, para quem a representação reúne a variabilidade e a pluralidade das compreensões e incompreensões do mundo social. Além disso, para o historiador, “as lutas de representações têm tanta importância como as lutas econômicas para compreender os mecanismos pelos quais um grupo impõe [...] a sua concepção de mundo social, os valores que são os seus, e o seu domínio”.

Assim sendo, devemos lembrar que a literatura é reconhecida como um importante espaço que pode determinar e perpetuar certas representações sociais, sendo o texto literário cada vez mais utilizado por outros especialistas e profissionais que não sejam da área. Isso se deve porque a representação – ou não – de determinados grupos nos diz muito sobre as condições desses indivíduos em momentos distintos da história.

Contudo, isso não quer dizer que somente pessoas pertencentes a uma classe pode escrever sobre ela, como pode parecer aos desavisados em um primeiro momento. Na verdade, exemplos dentro do nosso cânone literário comprovam que autores que ocuparam posições de privilégio – seja ele de gênero ou raça – souberam retratar com veracidade personagens marginalizados. Porém, não podemos ignorar que essa dualidade da representação faz com que a fala desses grupos seja sempre intermediada por outra voz, como aponta a professora Regina Dalcastagnè:

O silêncio dos marginalizados é coberto por vozes que se sobrepõem a eles, vozes que buscam falar em nome deles, mas também, por vezes, é quebrado pela produção literária de seus próprios integrantes. Mesmo no último caso, tensões significativas se estabelecem: entre a “autenticidade” do depoimento e a legitimidade (socialmente construída) da obra de arte literária, entre a voz autoral e a representatividade de grupo e até entre elitismo próprio do campo literário e a necessidade de democratização da produção artística. O termo chave, nesse conjunto de discussões, é representação, que sempre foi um conceito crucial dos estudos literários, mas que agora é lido com mais consciência de suas ressonâncias políticas e sociais. [...] O que se coloca não é mais simplesmente o fato de que a literatura fornece determinadas representações da realidade, mas, sim, que essas representações não são representativas do conjunto das perspectivas sociais.
Ao apontarmos a distinção entre as obras que falam por das que falam com conhecimento de causa – apesar de nenhum dos posicionamentos sugerir um resultado melhor ou pior – é interessante observar como esses olhares de diferentes ângulos podem ajudar em uma representação mais acurada da sociedade, como bem sintetiza Anne Phillips:
é concebível que homens possam substituir mulheres quando o que está em questão é a representação de políticas, programas ou ideias com os quais concordam. Mas como um homem pode substituir, legitimamente, uma mulher, quando está em questão a representação das mulheres per se? É concebível que pessoas brancas substituam outras, de origem asiática ou africana, quando está em questão representar determinados programas em prol da igualdade racial. Mas uma assembleia formada só por brancos pode, realmente, dizer-se representativa, quando aqueles que ela representa possuem uma diversidade étnica muito maior? Representação adequada é, cada vez mais, interpretada como implicando uma representação mais correta dos diferentes grupos sociais que compõem o corpo de cidadãos.
Essa proposição sobre representação nos leva ao lugar de fala, termo difundido no Brasil pela filósofa Djamila Ribeiro e que fala sobre a consciência de que as opressões alteram as vivências de determinados grupos. Em seu livro O que é lugar de fala? (2017), a autora discorre sobre como as mulheres sempre são colocadas em comparação ao homem, como se fossem o oposto dele e nunca são pensadas a partir de si. Essa relação é ainda mais delicada no caso da mulher negra, uma vez que ela é vista como o “Outro do Outro”. 

Ademais, a autora comenta que os homens se veem como universais e, por não identificarem as especificidades de seu próprio grupo, acreditam que compreendem e podem falar por todos os outros quando estão falando somente de si. Por isso, recorremos à conceituação desses dois termos antes de adentrarmos nos exemplos de personagens femininos na literatura regionalista, pois é necessário compreender qual a importância em apontar a presença ou ausência de determinados grupos na literatura sem parecer mero anacronismo.

Em nome delas...

Alguns autores souberam dar complexidade às suas personagens, atribuindo-lhes características não tão comuns em figuras femininas. Além dos já citados Inocência e Vidas secas, um outro exemplo é a novela Um casamento no arrabalde, escrita em 1869, pelo cearense Franklin Távora. Com um enredo simples, prenunciado em seu título, acompanhamos os preparativos de um casamento no interior do sertão pernambucano, mas o ponto alto é a presença da mãe da noiva, D. Emília. Criada em Paris, o seu comportamento se distingue ao das outras mulheres da pequena cidade por ter opiniões políticas fortes. Em um diálogo com outro personagem, para explicar que não há diferença entre as pessoas, independente de gênero e etnia, temos o seguinte discurso:

– Todos somos iguais, todos – pobres, ricos, negros, brancos, caboclos, mestiços. [...]
– Que importa que este homem tenha nascido na Europa, aquele seja natural da Ásia oriental ou do Japão, aquele outro da Lapônia, da Polinésia, da Patagônia ou da Hotentósia? O homem é simplesmente o homem. Seja qual for a sua origem, clara ou obscura, ele tem direito absoluto à liberdade, à instrução, às posições e distinções. O essencial é saber se ele tem merecimento por onde chegue a estas distinções e posições.
Não podemos ignorar a determinação do autor ao levantar essa questão por meio de uma mulher, em uma época em que ela nem poderia andar na rua desacompanhada. Por mais que a novela dê um tratamento diferenciado às mulheres, traremos outro livro regionalista clássico que teve uma abordagem curiosa sobre o gênero feminino no sertão.

1ª edição de Inocência, de Visconde de Taunay

Gênero no sertão mineiro

Publicado em 1956, por Guimarães Rosa, Grande sertão: veredas tornou-se prontamente um marco da literatura brasileira. Narrado por Riobaldo, um jagunço do sertão mineiro, acompanhamos vários causos e passagens que marcaram sua vida. Filho de uma mãe muito pobre, recebe apenas a educação básica e vive na fazenda de Selorico Mendes, onde conhece Joca Ramiro e seu bando de jagunços. Encantado pelo grupo, decide segui-lo, torna-se jagunço e desbrava o sertão mineiro. 

O sertão é um personagem importante, se não o principal, no romance rosiano. Descrito de forma subjetiva, o “sertão está em toda parte” e “é onde o pensamento da gente se forma mais forte do que o poder do lugar”. Ainda assim, o livro conta com inúmeras passagens mais objetivas, nas quais são descritas a paisagem que cercava os jagunços – “se viam bandos tão compridos de araras, no ar, que pareciam um pano azul ou vermelho, desenrolado, esfiapado nos lombos do vento quente”.

Em meio à prosa do narrador, conhecemos Diadorim, um jovem jagunço com feições suaves e grandes olhos verdes. Os dois desenvolvem um forte querer que, em muitos momentos, alude a um romance homoafetivo, com o protagonista até mesmo sonhando com uma possível troca de sexo que tornaria o romance possível: “Noite essa, astúcia que tive uma sonhice: Diadorim passando por debaixo de um arco-íris. Ah, eu pudesse mesmo gostar dele – os gostares...”. Porém, o que Riobaldo não sabia é que Diadorim na verdade era mulher.

Para poder viver naquele sistema é preciso que ela renuncie o feminino. A escolha de Diadorim pelos trajes e maneirismos masculinos é o único caminho possível para que possa ser um jagunço respeitado em um sertão que ainda tem os papéis de gêneros bem definidos. Portanto, de acordo com Jeanne Paganucci e Sandra Sacramento:

Diadorim assume, no sistema sexo-gênero, a construção sociocultural melhor aceita no aparato simbólico do sistema de representação, cujo significado identitário e local, atribui valor, prestígio e status na hierarquia social no Sertão. O fato de a personagem representar o masculino subentende, nessa narrativa, que os atributos socioculturais predeterminados, no que tange à escolha realizada pelo masculino, indica que os indivíduos dessa sociedade primam pela hierarquia, cuja maior importância é atribuída ao homem.
Assim, a personagem seguirá com seu disfarce até a morte, quando consegue vingar o assassinato de seu pai, Joca Ramiro, em um duelo sangrento com Hermógenes. Somente após o fatídico episódio é que Riobaldo descobrirá que Diadorim era mulher, bem como nós leitores que até aquele momento também não sabíamos o verdadeiro gênero do jagunço. Rosa conhecia o sistema sobre o qual estava escrevendo e sabia que a única forma de uma mulher conseguir transpor as funções sociais do sertão, demonstrando toda sua potência e força, seria travestida do outro: o homem.

Por elas mesmas...

Não são muitas as autoras que escreveram obras regionalistas – e alcançaram relativa fama – até o fim do século XX. Dentre os poucos nomes conhecidos, o expoente provavelmente seja a cearense Rachel de Queiroz, que sempre fez questão de ter protagonistas femininas fortes, como nos livros As três Marias (1939) e Memorial de Maria Moura (1992), sendo O Quinze (1930) o seu romance mais famoso, que retrata a grande seca de 1915 e é protagonizado por uma mulher. Contudo, nosso foco recairá em um título do século XIX que, segundo a poeta e professora Lívia Natália, talvez seja não só o primeiro romance de toda a literatura brasileira, mas de toda a América Latina.

Abolicionismo no sertão maranhense

O romance abolicionista Úrsula foi publicado em 1859, e trazia em sua capa, em vez do nome da autora, o pseudônimo “Uma Maranhense”. Somente em 1861, é que esta lacuna foi devidamente preenchida com o nome e sobrenome de Maria Firmina dos Reis. Negra, pobre e nordestina, a escritora e professora sabia que enfrentaria duras críticas devido ao seu gênero, sua origem e sua educação:

Sei que pouco vale este romance, porque escrito por uma mulher, e mulher brasileira; de educação acanhada e sem o trato e a conversação dos homens ilustrados [...]; com uma instrução misérrima, apenas conhecendo a língua de seus pais, e pouco lida, o seu cabedal intelectual é quase nulo.
O livro conta a trágica história de amor entre Úrsula e Tancredo, que se conhecem em meio a infortúnios: ele acaba de perder a mãe ao mesmo tempo em que sofre uma grande desilusão amorosa, e ela cuida da mãe adoecida. Desesperado pelos dois golpes que o atingiram, o rapaz sai em viagem, mas acaba sofrendo um acidente, sendo salvo por Túlio, homem negro escravizado, com quem trava uma amizade. Túlio decide levar o abatido Tancredo aos cuidados de D. Luíza B. e sua filha Úrsula, e esse encontro resultará em um amor profundo e idealizado entre os jovens brancos.

1ª edição de Úrsula, de Maria Firmina dos Reis

Como todo romance regionalista, temos algumas descrições da natureza, em trechos que enaltecem a região e todo seu esplendor. Porém, além das descrições bucólicas, temos outras características próprias do Romantismo, como a história de amor ideal, repentina e sem desejo carnal envolvido. Aqui, o amor feminino é descrito como algo sublime, pois em “[...] seu coração imprimiu Deus um sentir tão puro e tão verdadeiro, que o homem não pode duvidar dos seus afetos”, sendo esse o destino das mulheres, que “cumpre na terra sua missão de amor e de paz; e depois de a ter cumprido volta ao céu; porque ela passou no mundo à semelhança de um anjo consolador”.

Até este ponto, pode parecer que não há nada de inovador no romance de Maria Firmina dos Reis, porém, com a redescoberta do romance na década de 1960, foi possível traçar novas leituras e então perceber que o destaque da narrativa é o posicionamento ímpar da autora sobre a escravidão. Na verdade, como bem aponta Lívia Natália, o que menos importa em Úrsula é a história de amor do casal protagonista branco, mas sim a história dos personagens negros.

A escritora maranhense sabia o que enfrentaria ao publicar seu primeiro livro (como demonstrou no prefácio) e, provavelmente, valeu-se de uma clássica história romântica entre personagens brancos rasos para envelopar o que realmente lhe importava: a publicação de um romance abolicionista. Consciente da sociedade em que estava inserida e na qual a escravidão ainda estava em curso – vale lembrar que o livro foi publicado em 1859, enquanto a abolição da escravatura só aconteceria, nos Estados Unidos, em 1863, e no Brasil, em 1888 – a autora estreia o assunto pela boca de Tancredo, o rapaz branco, que se mostra indignado com a condição de seu salvador Túlio: “Quando calará no peito do homem a tua sublime máxima – ama a teu próximo como a ti mesmo –, e deixará de oprimir com tão repreensível injustiça ao seu semelhante... Àquele que também era livre no seu país... Àquele que é seu irmão?”. O recurso indica o cuidado aos detalhes que Maria Firmina dos Reis deu ao assunto, o iniciando de forma comedida por meio de uma figura que seria facilmente aceita pelo leitor da época.

Durante todo o romance, a autora fará comentários repreendendo a escravidão e os brancos – “Dia virá em que os homens reconheçam que são todos irmãos” –, mas o aprofundamento dessa discussão acontecerá com a inserção da personagem Susana. Nascida livre, em África, ela era casada e mãe, quando foi capturada, sequestrada e colocada em um navio negreiro rumo ao Brasil, onde seria escravizada. Em suas conversas com Túlio, que já nasceu em condição de escravo, percebemos que estamos diante de personagens complexos. Até mesmo a narrativa parece mudar, saindo do exagero romântico e indo para um discurso mais assertivo. 

O diálogo entre Túlio e Susana, de acordo com uma nota da editora Antofágica, em sua edição de Úrsula lançada em 2021, é o “primeiro de toda a literatura brasileira ocorrido entre pessoas negras falando em primeira pessoa e discutindo questões sobre liberdade, escravidão e memória”. É também o primeiro a narrar os horrores do navio negreiro, em primeira pessoa, pelo relato de Susana:

Meteram-me a mim e a mais trezentos companheiros de infortúnio e de cativeiro no estreito e infecto porão de um navio [...]. Para caber a mercadoria humana no porão, fomos amarrados em pé e para que não houvesse receio de revolta, acorrentados como os animais ferozes das nossas matas [...]. Davam-nos a água imunda, podre e dada com mesquinhez, a comida má e ainda mais porca: vimos morrer ao nosso lado muitos companheiro à falta de ar, de alimento e de água. É horrível lembrar que criaturas humanas tratem a seus semelhantes assim e que não lhes doa a consciência de levá-los à sepultura asfixiados e famintos!
Com isso, percebemos a importância do livro ser escrito por quem foi, pois somente uma mulher negra retrataria outra mulher negra com tamanha veracidade, contando sobre sua vida antes da escravidão, em África. Também é simbólico que seja ela quem narre os horrores do tráfico e quem alerte Túlio sobre a verdadeira liberdade. Em Úrsula, o que lemos é mais do que ficção, é um movimento de justiça e de reivindicação da voz e da narrativa de todo um grupo. 

Ser mulher

Quando falamos de representação acurada de personagens femininas pelas mãos de escritores ou de histórias contadas pelas próprias mulheres, só buscamos, como disse Djamila Ribeiro, “refutar a historiografia tradicional e a hierarquização de saberes consequente da hierarquia social”. Ao apontarmos alguns exemplos de romances regionalistas que fugiram do padrão esperado, tínhamos como intuito trazer figuras complexas que estabeleceram relações mais verossímeis com seu entorno.

No sertão (ou no interior como um todo), questões de gênero e raciais sempre foram mais rígidas do que nas capitais. Por isso, é de extrema relevância o retrato acurado de personagens dentro de sistemas que se opunham à sua plena existência. Ao representarem grupos sistematicamente marginalizados – já no período em que foram retratados –, os autores contribuíram para um melhor entendimento das dinâmicas sociais impostas e de como elas reverberam até hoje em nosso país.

Assim, fica nítido que mais do que retratar mulheres, é preciso que elas também escrevam suas próprias histórias, sem intermediação de outras vozes, para que consigam se retratar e, consequentemente, se ver como seres completos, complexos e autônomos. É necessário que mulheres que pertençam a outros recortes possam escrever sobre suas próprias realidades que são perpassadas pelos locais em que moram, uma vez que a cultura está intrinsecamente ligada com valores e preceitos que foram desenvolvidos por pessoas que compartilham de saberes específicos.

Precisamos redescobrir nossas escritoras dos confins e celebrar suas narrativas para que mais mulheres escrevam sobre si, para que continuem surgindo novas escritoras, para que sejamos agraciados com nomes como os de Maria Valéria Rezende, Jarid Arraes, Monique Malcher, Paloma Franca Amorim e tantos outros que ainda virão.

Referências




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