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Sweeney Todd: o musical que levou sangue à Broadway e finalmente respingou no Brasil


Quando se pensa em musicais, qual a primeira coisa que vem à cabeça? Para um público mais casual, provavelmente a impressão mais óbvia é a de um show de músicas divertidas, cheio de coreografias com passos de jazz e uma história leve que geralmente tem um final feliz. Por mais que essas características não sejam uma regra, elas certamente compõem a noção coletiva do estereótipo deste gênero e forma de linguagem, uma herança talvez provinda de filmes da Disney e clássicos Hollywoodianos das décadas de 1930, 1940 e 1950, além, é claro, dos famosos musicais da Broadway.

Em 1979, quando Sweeney Todd: The Demon Barber of Fleet Street teve sua estreia nos palcos nova-iorquinos do Uris Theatre (renomeado como Gershwin Theatre em 1983), o musical trouxe a coroação simbólica de uma década que mais tarde ficaria marcada pela experimentação das obras teatrais lançadas na época (um sintoma do zeitgeist cultural da década de 1970 como um todo nos mais diversos campos artísticos ao redor do mundo) e pela dominação de seu compositor e letrista, Stephen Sondheim, nas premiações mais prestigiadas do circuito da Broadway.

Tendo sido indicado 5 vezes à categoria de Melhor Trilha Sonora Original (Best Original Score, em inglês) do Tony Awards (o “equivalente ao Oscar” para o teatro estadunidense) e saído vencedor em 4 delas, Sondheim, que ainda estava na casa dos 30 anos, já havia mostrado ali naquela década uma versatilidade e um brilhantismo tão geniais em seu trabalho que aquele seria apenas o ápice do começo de um futuro no qual ele passaria a ser considerado como um dos maiores e mais influentes compositores da história do teatro musical.

Stephen Sondheim em Nova York (1976)

Entretanto mesmo com essa trajetória já de sucesso e dentro do contexto cultural dos anos 70, ao decidir fazer Sweeney Todd ao lado do diretor Harold Prince e do libretista Hugh Wheeler, o musical representou um risco para Sondheim. Afinal, como adaptar através de canções uma história que trazia um serial killer como protagonista e que tratava de temáticas como canibalismo e abuso, tornando-a um sucesso comercial digno de atrair o público? Pois isso era Sweeney Todd, e algo tão pesado assim nunca havia chegado à Broadway antes - muito menos como um musical - embora a história do cruel barbeiro da Fleet Street não fosse tão estranha assim ao mundo das artes cênicas…

There’s no place like London…

Sweeney Todd na literatura


Situado no cenário sombrio da Londres vitoriana, mais especificamente no ano de 1849, Sweeney Todd: The Demon Barber of Fleet Street conta a história de Benjamin Barker, um barbeiro que é condenado injustamente e enviado à uma prisão na Austrália, da qual ele foge anos depois. Em seu retorno para Londres após essa fuga, e agora vivendo sob a alcunha autodada de Sweeney Todd, ele busca vingança contra o Juiz Turpin, o homem que o condenou e que destruiu sua família ao abusar (e supostamente matar) sua esposa, Lucy, e raptar sua filha, Johanna. Aliando-se à Sra. Nellie Lovett, uma vendedora de tortas que tem sua loja no andar abaixo do lugar onde Sweeney costumava trabalhar como barbeiro no passado, Todd passa a traçar seu plano para matar o juiz. Contudo quando esse plano dá errado, sua frustração o leva a se vingar contra o mundo de forma imprevisível e sangrenta.

O musical é tecnicamente baseado em uma peça não-musical de 1973, roteirizada por Christopher Bond que, por sua vez, é inspirada num dos mais famosos penny dreadfuls da Era Vitoriana: The String of Pearls, or, The Barber of Fleet Street, obra originalmente publicada em diversos capítulos entre os anos de 1846 a 1847 no periódico inglês The People’s Periodical and Family Library. A escrita da trama costuma ser atribuída à dupla Thomas Peckett Prest & James Malcolm Rymer, dois famosos escritores de penny dreadfuls da época, embora existam dúvidas e falta de provas sobre quem de fato foi o autor.

Imagem 1: The String of Pearls; imagem 2: ilustração original de Sweeney Todd (1846-1847)

As penny dreadfuls (ou penny bloods) representaram uma vertente muito específica da literatura vitoriana no século XIX, mas também podem ser vistas como uma espécie de signo do espírito criativo que circundava aquela época. Sendo uma forma acessível e barata das classes sociais mais pobres terem um pouco de entretenimento, o conteúdo das penny bloods geralmente trazia histórias de terror que se passavam em meio aos sujos centros urbanos. Os vitorianos tinham um fascínio pela morte e pelo macabro que, aos olhos de hoje, parece um tanto… bizarro, por assim dizer. Vale a lembrança de que estamos falando de um período histórico que rendeu até mesmo serial killers célebres, como Jack, O Estripador, aliás. E esse ponto está plenamente refletido dentro de todo o enredo de Sweeney Todd.

Apesar de tanto o musical de 1979 quanto a peça de 1973 não serem adaptações exatamente fiéis aos acontecimentos da obra de Prest & Rymer, ambos conservam algumas das situações absurdas presentes na história original. O mais notavel talvez seja o twist de que quando Sweeney começa a sua matança em série de clientes da sua barbearia, visto que era necessário posteriormente dar um fim aos corpos e que a carne do mercado estava cara e as vendas da loja de tortas de Mrs. Lovett estavam em baixa, a dupla começa a aproveitar a carne desses corpos para produzir as tortas. A ação, ironicamente, não só acaba por trazer uma estabilidade financeira nos gastos com carne, como também alavanca o sucesso da loja, atraindo clientes de toda a Londres, que não fazem a menor ideia da procedência da carne que estão comendo.

Sweeney Todd fez tanto sucesso como penny dreadful que mesmo antes de seus capítulos finais serem publicados em março de 1847, já havia adaptações teatrais da obra sendo feitas pela Londres vitoriana (o primeiro registro delas vem de uma montagem realizada em fevereiro daquele mesmo ano). Isso denota o quanto essa história sempre teve uma afinidade estranhamente peculiar com o universo da encenação, possivelmente pelo forte drama embutido no centro da ficção sobre esse barbeiro. Mas seria com o musical de Stephen Sondheim que ela ganharia sua versão definitiva nos palcos.

Attend the Tale of Sweeney Todd…

O barbeiro demoníaco nos palcos 


Mas o quê precisamente este musical tem de tão especial além de ter sido responsável por trazer uma história grotesca e pouco convencional para o formato teatral carro-chefe da Broadway?

Quando ouvimos as primeiras notas da canção de abertura da peça, Prelude: The Ballad of Sweeney Todd, logo depois temos a seguinte frase sendo proferida em sua estrofe inicial: “Attend the tale of Sweeney Todd”. Em tradução livre, “Testemunhe o conto de Sweeney Todd”. Para Sondheim, que tinha como um dos seus pilares de trabalho o mantra “Deus está nos detalhes”, a primeira linha de uma canção sempre era a mais importante de qualquer composição, e essa importância se fazia ainda mais relevante quando se tratava do número de abertura de um musical. Do seu ponto de vista de compositor, uma posição que foi moldada pela mentoria de Oscar Hammerstein II (que, ao lado de Richard Rodgers, escreveu algumas das obras mais fundamentais e emblemáticas do teatro musical, como Oklahoma, The King and I e The Sound of Music), esta frase de introdução era crucial para a aceitação da plateia de tudo o que viria a seguir nas duas horas seguintes. Portanto ela deveria conter as informações que, em suas sutilezas, seriam as mais eficazes de entrarem diretamente no inconsciente coletivo de quem estaria assistindo.

E é neste momento, ao escutarmos as palavras desta frase específica de Sweeney Todd, que nós, o público, somos todos convidados a conhecer essa história atentamente, observando em seu desenrolar como ela se trata de muito mais do que uma lenda sombria: é uma tragédia - mas também, inesperadamente, uma comédia de humor ácido.

Com uma seleção de melodias frequentes e letras meticulosamente intrincadas de rimas e aliterações tão afiadas quanto as navalhas de Sweeney, o brilhantismo dessa adaptação musical se encontra não só nesse humor inusitado, mas principalmente na maneira como cada personagem é apresentado e desenvolvido ao longo das canções. O estado mental de muitos deles consegue ser perfeitamente definido pelo linguajar utilizado, bem como pela métrica, intensidade e variações de ritmo aplicadas à sonoridade das composições.

É pela dissonância brusca de notas que percebemos a frustração e descontrole emocional de Sweeney em Epiphany, após perder sua chance de matar o Juiz Turpin pela primeira vez. É pela aglomeração de frases rápidas aparentemente quase desconexas que descobrimos como funciona o raciocínio lógico de Mrs. Lovett em The Worst Pies in London. É pelo alto nível de agudez das canções de Johanna que notamos não só sua jovialidade, como também quão grande é o seu anseio latente de liberdade; dentre outros exemplos.

Imagem 1: cartaz do musical; imagem 2: Angela Lansbury e Len Cariou na montagem original (1979)

A atuação dos atores também é essencial e ajuda muito na exposição disso tudo, é claro. O elenco original do musical na Broadway teve os lendários Len Cariou e Angela Lansbury nos papeis principais de Sweeney e Mrs. Lovett, mas outros gigantes do teatro musical mundial também já os interpretaram em diversas produções que surgiram nos anos seguintes, como Michael Cerveris e Patti LuPone no revival de 2005 da Broadway, e Michael Ball e Imelda Staunton na remontagem de 2012 no West End, em Londres. Porém é o texto das letras de Sondheim (sem tirar completamente o mérito do libreto de Hugh Wheeler também) que dá essa bagagem maciça com a qual o elenco pode trabalhar e compor seus personagens. Nenhum deles é jogado fora pela narrativa. Todos se tornam realmente de carne e osso, levando-nos a se importar que eles possam parar a qualquer momento dentro de uma das tortas de Mrs. Lovett.

Além disso, é interessante destacar também que o conteúdo único desse musical já permitiu ao longo do tempo que fossem propostas montagens de estilos bem diferentes para contar essa história. Desde produções minimalistas até outras mais imersivas (como veremos mais à frente neste artigo), Sweeney quase parece ter sido concebido intencionalmente nas páginas daqueles antigos penny dreadfuls para que ele pudesse viver livremente no teatro.

O mais curioso é que Sondheim na verdade visualizava sua versão de Sweeney Todd como “um filme feito para o palco”, por ter idealizado toda a trilha sonora de uma forma que ela estivesse constantemente presente em quase todas as cenas da peça, mesmo as que não tivessem músicas sendo cantadas de fato. E em 2007, esse filme realmente viria a acontecer através do olhar sinistro e característico de Tim Burton.

O filme de Tim Burton


Apesar da perspectiva cinematográfica que Stephen Sondheim tinha a respeito de seu trabalho em Sweeney Todd, ele não foi facilmente convencido a liberar os direitos do musical para que Tim Burton pudesse adaptá-lo para as telonas. Burton, contudo, sendo um fã assumido dessa “opereta sombria” sobre o barbeiro de Fleet Street, conseguiu fazer com que Sondheim mudasse de ideia e lhe desse um voto de confiança ao explicar sua visão pessoal para o projeto.

Johnny Depp e Helena Bonham Carter (2007)

Com Johnny Depp e Helena Bonham-Carter nos papeis de protagonistas, uma dupla já de praxe aos filmes de Burton na época, a adaptação cinematográfica possui um tom muito menos cômico que a produção original de palco do musical. O humor ainda se faz presente em cenas como a do duelo de rua com o extravagante barbeiro italiano Adolfo Pirelli, feito aqui por Sacha Baron-Cohen, e na sequência da canção By The Sea, em que vemos uma espécie de sonho de Mrs. Lovett, no qual ela e Todd vivem juntos e casados numa praia que poderia ter saído diretamente do universo de um clipe da Katy Perry na era Teenage Dream. Ambas são cenas nas quais, inclusive, vemos em tela cores muito mais vibrantes do que em todo o restante do filme, ressaltando o deslocamento de tom desses momentos em meio a atmosfera nefasta da narrativa. Mas ainda assim, a estética gótica Burtoniana prevalece acima dessas passagens pontuais. O vermelho do sangue, no entanto, é vivo. É quase possível sentir a textura encorpada do líquido jorrando das gargantas das vítimas de Sweeney. A fotografia faz questão de realçar a violência do ato cometido, um aspecto que não era possível de ser trabalhado tão graficamente no palco, com destaque para a cena em que o Juiz Turpin, vivido pelo eterno Alan Rickman, finalmente recebe o seu destino mortal, tão desejado por Todd.

Nem Depp, nem Carter, bem como a grande maioria do elenco, tinham treinamento vocal “adequado” para o filme, no sentido de serem exímios cantores da Broadway, com inúmeros créditos prévios em outros musicais, como os intérpretes das versões teatrais possuíam. Isso desagradou uma parcela dos fãs mais fervorosos da versão de palco de Sweeney Todd, mas não parece ter incomodado muito o público que só conheceu o musical através do próprio filme. Aliás, um adendo interessante é que, em geral, as poucas adaptações das obras de Stephen Sondheim para o cinema tiveram resultados com recepções mistas pelos fãs, como foram os casos de Into the Woods, de 2014, e A Little Night Music, de 1977. As duas adaptações famosas de West Side Story, musical no qual ele trabalhou somente como letrista, são exceções (o que também pode ser uma justificativa possível para o receio que o compositor tinha de ver Sweeney Todd e outras de suas criações transportadas para o cinema).

O filme, porém, foi bem recebido pela crítica especializada (surpreendendo positivamente, inclusive, o próprio Sondheim), ganhando indicações nas edições de 2008 do Oscar e do Globo de Ouro. Indicações essas que incluíram as interpretações de Depp e Carter, que entregam versões relativamente carismáticas dos seus personagens, sobretudo para Mrs. Lovett, que ganha uma camada de doçura e delicadeza muito singular dessa versão, enquanto Sweeney carrega aqui uma aura de desdém que reforça a frieza de sua psicopatia.

Outras versões cinematográficas de Sweeney Todd foram feitas antes, como dois filmes mudos de 1926 e 1928 (não se tem registros audiovisuais do primeiro, no entanto), e uma outra adaptação ainda em preto e branco - mas já com som - de 1936. Porém estas obviamente não eram baseadas no musical do qual estamos falando, e sim na penny dreadful de 1846-1847.

A montagem brasileira


À parte dos que já haviam visto o filme de Tim Burton ou dos fãs mais do nicho de musicais, Sweeney Todd nunca foi uma obra muito conhecida pelo público brasileiro. Longe disso, na verdade.

Isso começou a mudar um pouco quando, em 2017, a Editora Wish lançou uma campanha de financiamento coletivo para publicar pela primeira vez no Brasil o livro completo do penny dreadful original de Sweeney Todd. O que começou quase como um lance de fé por impulso de quem estava por trás da pequena editora pela forte vontade de trazer essa obra ao país, felizmente se transformou em um projeto de sucesso, e o lançamento acabou por definir toda a linha editorial que a Wish viria a adotar nos anos seguintes, tornando-se merecidamente cada vez mais popular e reconhecida dentro do mercado literário nacional independente.

Mas o fato é que mesmo com uma onda de grandes produções de musicais ganhando espaço no cenário teatral brasileiro há anos (especialmente no eixo Rio-São Paulo), o rastro de sangue de Sweeney só chegaria finalmente ao Brasil em 2022, numa montagem que está atualmente em cartaz até o início de junho no 033 Rooptop (que fica no prédio do Teatro Santander), em São Paulo.

Andrezza Massei e Rodrigo Lombardi (2022)

Com direção de Zé Henrique de Paula e um elenco encabeçado por Rodrigo Lombardi e Andrezza Massei como Sweeney e Mrs. Lovett (ou Dona Lovett, como adaptaram para o português), a montagem nacional da obra de Stephen Sondheim pega emprestada um pouco do mesmo visual gótico do filme de Tim Burton, especialmente nos figurinos, com suas botas e coturnos pesados de couro nos pés dos atores. Mas a proposta entregue é bem diferente.

Idealizado dentro de um cenário imersivo que vai contra a configuração do tradicional “palco italiano” ao qual estamos mais acostumados no teatro, onde peça e plateia ficam separados a uma certa distância, Sweeney Todd: O Cruel Barbeiro da Rua Fleet (como foi traduzido o título) deixa o público cara a cara com os crimes e o drama que envolvem os personagens dessa história, que circulam ao redor do espaço - por vezes notando a nossa presença - criando uma experiência teatral única, que te joga no centro de uma recriação lúdica da Londres vitoriana. Mais do que nunca, o público aqui é participante e, sim, testemunha do conto de Sweeney Todd, como já dizia aquela primeira frase de abertura…

Destaca-se também as letras de Stephen Sondheim versionadas para o português pela maestrina Fernanda Maia, que conseguem manter o espírito original das músicas em inglês, além de trazerem uma brasilidade e contemporaneidade muito bem-vindas, que tanto servem para efeitos cômicos como também para tornar o material mais acessível, mas sem perder a elegância.

Todo o elenco é igualmente admirável, permanecendo em seus personagens ao longo da integridade da peça com uma sintonia incrível, e a dupla de protagonistas comanda a trupe com perfeição.

Enquanto Andrezza Massei carrega a alma dessa produção com sua Dona Lovett, entregando uma performance tridimensional primorosa que equilibra humor, paixão, carinho, ardilosidade e truculência nas medidas certas, Rodrigo Lombardi impressiona ao trazer um Sweeney com uma carga de nuances que vão além da sede de vingança que mora no centro das motivações do personagem-título. Sem ter um histórico de carreira em musicais como Massei tem, temos aqui em sua interpretação um Sweeney desiludido, e, principalmente, profundamente triste. Não é incomum vê-lo fora de cena (ou melhor, em cena, mas em momentos da narrativa nos quais o foco não está em seu personagem) em um estado de agonia e sofrimento que parecem perpétuos, um castigo muito mais duro do que os vários anos que passou em cárcere. Pior ainda: uma prisão mental da qual ele aparentemente não pode se libertar. A cada assassinato que seu Sweeney comete, maior é a sua dor. O sangue que escorre de Sweeney não vem somente de suas mãos e lâmina, vem também de seu coração ferido. É penoso, e é lindo. A mais pura representação do conceito que se aprende pelo nome de “perejivanie” em aulas de teatro. Uma verdadeira masterclass de Rodrigo de como viver o personagem intensamente (com direito a suor pingando nitidamente do rosto e tudo), sem sair de suas circunstâncias sequer uma vez, até chegar o momento dos agradecimentos finais da peça.

Se Stephen Sondheim, que infelizmente faleceu no final de novembro de 2021, tivesse sobrevivido tempo suficiente para vir ao Brasil e ver esta montagem com os seus próprios olhos, ele com certeza ficaria orgulhoso.

Epílogo: A Balada Contínua de Sweeney Todd


Assim como todos os personagens entoam em uníssono na canção de encerramento do musical, Epilogue: The Ballad of Sweeney Todd, a história do barbeiro demoníaco ainda deve continuar a assombrar por muitos e muitos anos, seja no teatro ou no penny dreadful clássico.

As vítimas de Sweeney - assim como ele próprio - estão mortas, mas seu legado ainda vive. Um legado hoje intimamente compartilhado com Stephen Sondheim (que recebeu seu 5º prêmio Tony pela composição do musical), e que permanecerá eternamente tão brilhante quanto o fio da navalha afiada de Sweeney. Bravo!

Referências



Arte em destaque: Caroline Cecin

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