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Tarot e arte: a representação das cartas e da divinação na pintura


''O destino está escrito nas estrelas'', era o que acreditavam os babilônios quando observavam o movimento dos astros no céu. Poucas coisas atraem mais o ser humano do que o desconhecido; o próprio José Guimarães Rosa escreveu: ''Eu queria sair de tudo o que eu era, para entrar num destino melhor''. Sempre fomos fascinados pela ideia de saber o próximo caminho a seguir, ainda mais se pudermos escolher entre as infinitas possibilidades e seus resultados em nossas vidas. E o que é melhor para isso do que o tarot? Atualmente o baralho é usado para a divinação, mas nem sempre foi assim…

O que é o Tarot?


O tarot é um jogo composto por 78 cartas, 22 arcanos maiores e 56 arcanos menores, que consistem nas cartas comuns do baralho, divididas em naipes. São eles: paus, espadas, copas e ouros. Os arcanos maiores são: O Louco, O Mago, A Suma Sacerdotisa/A Papisa, A Imperatriz, O Imperador, O Hierofante/O Papa, Os Enamorados, A Carruagem, A Justiça, O Eremita, A Roda da Fortuna, A Força, O Enforcado/O Pendurado, A Morte, A Temperança, O Diabo, A Torre, A Estrela, A Lua, O Sol, O Julgamento e O Mundo. Há muitos mistérios acerca da origem das cartas, a própria palavra “arcano” vem do Latim “arcanus”, que significa “secreto, escondido”, e se origina de “arcere”, “fechar, conter”; de “arca”, “caixa, baú”.

Os tipos de tarôs mais conhecidos são o de Marselha, o Tarot de Visconti, o de Rider-Waite, e o ​​Tarot de Crowley. O Tarot de Visconti, o mais antigo de todos, foi criado em 1441, para uma encomenda do duque de Milão Filippo Maria Visconti e de seu sucessor, Francesco Sforza. Esse tarot tem cerca de quinze conjuntos incompletos espalhados em vários museus pelo mundo. Até onde se sabe, não há nenhuma coleção completa. Seriam eles: Pierpont-Morgan com 74 cartas; Cary-Yale com 67 cartas e Brera-Brambilla com 48 cartas. 

A Suma Sacerdotisa no tarot de Visconti-Sforza

O Tarot de Rider-Waite foi criado por volta de 1909, pelo místico inglês Arthur Edward Waite. Homem muito ligado à maçonaria, era envolvido na sociedade secreta Ordem Hermética da Aurora Dourada (Hermetic Order of the Golden Dawn), junto com a artista estadunidense Pamela Colman Smith, responsável pelas ilustrações do baralho. Esse é o baralho mais popular no mundo ocidental moderno, há milhares de referências às cartas em diferentes mídias, como na TV, em Penny Dreadful e O Mundo Sombrio de Sabrina, e até mesmo na música, como na canção Live and Let Die, de Paul McCartney

Já o Tarot de Crowley, ou Tarô de Thoth, foi criado entre 1938 e 1943, pelo ocultista inglês Aleister Crowley em parceria com a artista e aluna Lady Frieda Harris. Esse baralho tem algumas alterações, como a mudança dos Pajens por Princesas, os Cavaleiros por Príncipes, e os Reis por Cavaleiros.

Desenhos do tarot de Marselha (1500)

Os jogos e a divinação


Os jogos estão presentes na vida do homem desde a antiguidade, alguns como Mehen e Senet, jogos de tabuleiro do Egito antigo, são a prova disso. Já na Idade Média, os jogos de azar, embora muito famosos, eram malvistos pela Igreja católica, que ignorava o conceito de sorte e prezava pela vontade de Deus acima de tudo.

Ainda no Egito, mesmo sem a presença do tarot, a divinação já era praticada por meio de consultas aos oráculos. Por volta de 1552 a.C., os consulentes escreviam suas dúvidas em papiros ou cerâmicas e entregavam aos templos. Não podemos esquecer, é claro, da onirologia, interpretação dos sonhos feita sobretudo em Roma e Atenas. 

Um dos meios mais famosos de divinação desse povo era o Oráculo de Delfos. Dedicado ao deus Apolo, este oráculo ficava no templo mais importante da Grécia antiga, localizado na cidade de Delfos. Segundo a tradição, uma sacerdotisa era escolhida para inalar um gás que abria seu corpo para receber Apolo, que compartilhava assim suas profecias com os humanos. 

Priestess of Delphi, por John Collier (1891)

No mundo moderno, a associação do tarô com a divinhação e o ocultismo se estabeleceu apenas século XIX. As folhas de chá, a astrologia, a quiromancia, as runas… todas estas ferramentas diferentes em busca de uma única resposta: o futuro.

Origem do Tarot


O local exato em que o tarot surgiu ainda é um mistério. A primeira hipótese é que o baralho tenha nascido no Egito do século XIV, o problema é que a iconografia das cartas egípcias não se assemelha com a do tarot, mas sim com figuras cristãs. Portanto, é provável que a influência do oriente nas cartas como as conhecemos hoje tenha sido apenas a ponta do iceberg. Voltando ainda mais no tempo, esse baralho na verdade foi levado da China para a Pérsia através de tártaros. No oriente, jogos com imagens já eram citados no século X.

Outra hipótese é de que o tarot tenha sido inventado na Alemanha, já que o baralho Stuttgart, que foi pintado entre 1427 e 1431, é um dos mais antigos no país. Da Alemanha as cartas teriam chegado na Espanha com o nome de naibs, e a partir daí cada elemento começou a ser chamado de naipes. Nessa época, as outras 22 cartas ainda não faziam parte do jogo, pois o quinto naipe (arcanos maiores) foi acrescentado apenas no século XV, para formar as cartas do jogo Trionfi.

Na Itália, o tarot surgiu na região norte por volta do século XV, em três potenciais cidades: Florença, Ferrara e Milão. O nome tarot provavelmente surgiu do jogo italiano Tarocchi appropriate, que servia de inspiração visual para autores criarem as mais diversas obras a partir das cartas do baralho. Da Itália as cartas passaram para o sul da França, por volta de 1499. Uma das primeiras regiões foi a cidade de Marselha, daí nasceu o nome de um dos primeiros baralhos. Diferente das cartas alemãs que possuíam insígnias, as cartas francesas da côrte muitas vezes adotavam personagens inspirados em grandes personalidades da história. Em alguns baralhos antigos, as cartas do rei são representadas por Carlos Magno, Alexandre, o Grande, rei Davi e Júlio César.

Há milhares de teorias sobre as origens das cartas, e ainda assim não há precisão em afirmar onde elas surgiram, pois rastrear toda sua trajetória é uma tarefa quase impossível.

A divinação nas obras de arte


No século XVII, esse tema era popular por influência do pintor Caravaggio em toda a Europa. Percebe-se a semelhança entre as imagens. Geralmente, as representações da figura da cartomante reforçavam o estereótipo da época, sendo sempre retratadas como ladras e aproveitadoras. Aqui estão alguns exemplos de cartomantes nas pinturas.

A Adivinha (The Fortune Teller) - Caravaggio


The Fortune Teller ou The Good Adventure é uma obra feita pelo pintor italiano Caravaggio, entre 1594 e 1599. Na imagem, uma quiromante lê o futuro de um jovem, e sem que ele perceba, rouba seu anel. Caravaggio pintou duas versões do quadro, a primeira em 1594, que está agora no Museu Capitolino (Capitoline Museums) em Roma, e a segunda em 1595, exposta no Museu do Louvre, em Paris. O modelo masculino é provavelmente o artista italiano Mario Minniti, amigo do pintor. Numa segunda versão, o roubo não é tão visível, mas pode ser deduzido baseado na versão anterior da pintura.


A Cartomante (The Fortune Teller) - Georges de La Tour


Na segunda imagem, pintada pelo francês Georges de La Tour, provavelmente de 1630, podemos observar a mesma situação representada. Enquanto uma senhora recebe uma moeda de pagamento para ler o futuro do jovem em sua mão, sem perceber, ele é roubado pelas outras duas companheiras da mulher. Uma delas corta o colar pendurado em seu corpo, e a segunda rouba um bracelete de seu bolso. A obra foi descoberta por volta de 1960, e agora está exposta no Museu Metropolitano de Arte de Nova York (Metropolitan Museum of Art of New York).


A Cartomante (Fortune Teller with a fool) - Lucas Van Leyden


A cartomante, do autor dos Países Baixos, Lucas Van Leyden, foi pintada em 1508. Essa representação pode ser um dos primeiros registros de cartas sendo usadas para divinação. Não há muitas informações sobre a história dessa pintura, mas para a pesquisadora Mary Kgreer, a cartomante trata-se provavelmente de Margarethe da Áustria,  e a obra pode ser uma referência à sua ascensão ao governo da Holanda em 1507. Seu irmão, Philip, é retratado à esquerda acima, com um colar e um chapéu, e à direita, vemos o Louco e talvez uma dama de companhia. Vários plebeus compõem a pintura em último plano. Diferente das outras representações, a cartomante não aparece furtando nenhum objeto.


As cartas na pintura


A iconografia das cartas do tarot na Idade Média era baseada no medievo ocidental. As cores predominantes dos baralhos são preto e vermelho - estas eram as cores mais importantes da época, pois eram consideradas cores boas, diferentemente do amarelo, violeta e rosa, tons relacionados à loucura e ao diabo.

Já os naipes, provavelmente derivam de insígnias das legiões romanas, que na Idade Média eram usadas para reconhecer os adversários em uma batalha. A palavra "insígnia" também pode significar "bandeira", representando os brasões de um país. Os naipes de paus e espadas são associados à guerra, enquanto o naipe de copas pode ter uma relação com o Santo Graal. Mas para alguns historiadores, a escolha de cada naipe é simples: representar o cotidiano da sociedade medieval. Espada/paus = batalha, ouros = comércio e copas = bebida/sede.

Veja a seguir as representações de algumas cartas na pintura:

Alegoria da Justiça, de Luca Giordano, e a carta da Justiça (XI)


A alegoria é uma figura de linguagem que consiste em representar pensamentos e ideias de forma figurada, com seus significados ultrapassando o sentido literal. No afresco de Luca Giordano, iniciado em 1682 e concluído em 1685, o artista retrata a Justiça na figura de uma mulher. No símbolo original da Justiça, a figura feminina aparece sempre vendada, simbolizando a imparcialidade, mas na pintura acima, ela é retratada sem a venda, como nas cartas de tarot. A representacão vendada se trata da titânide Têmis, filha de Urano e de Gaia. Na mitologia grega, ela era a guardiã do juramento dos homens e da lei. Embora haja uma leve diferença, em todas as versões, a figura traz em uma mão a balança, símbolo do equilíbrio e da ponderação entre as boas e más ações, e, na outra, empunha a espada, que coloca em prática suas sentenças.


Esses símbolos estão presentes também na imagem do arcanjo Miguel, anjo que conduz a alma dos mortos para o julgamento pesando seus corpos na balança. Na imagem, percebemos alguns anjos sobrevoando os céus, um deles tocando a trombeta do juízo final. Aqui, vemos uma das virtudes cardeais. O afresco compõe um grupo de outros dez pintados por Giordano para o teto do Palazzo Medici Riccardi, em Florença. As pinturas foram pensadas para lisonjear os Medici, família mais poderosa da cidade na época.

No tarot, a carta da Justiça simboliza a causa e efeito, o resultado de todas as ações. A carta pede sabedoria e cautela na tomada de decisões. Este arcano é o reflexo da clareza e qualidade analítica da vida.

Temperança, de Piero del Pollaiolo, e a carta da Temperança (XIV)


O quadro foi pintado em 1470, por Piero del Pollaiolo, italiano nascido em Florença. O painel que agora está nas Galerias Uffizi, na Itália, faz parte de um conjunto de sete pinturas das Virtudes encomendado ao pintor no ano de 1469. Além das principais, há ainda as três virtudes teológicas da Igreja Católica: Fé, Esperança e Caridade, também encomendadas para o artista. Uma curiosidade é que a pintura da Fortaleza, parte do composição, foi pintada por Sandro Botticelli. O conjunto é exposto de forma elevada no museu, de modo que quando vistas de baixo, as figuras se tornem esguias e imponentes.


A Temperança simboliza o equilíbrio e a capacidade de moderação, além do controle do prazer sensual. Na imagem, assim como no tarot, é representada como uma jovem misturando água quente e fria, despejando a água de um jarro para uma bacia. A figura está sentada em um grande trono de mármore. Na Bíblia, a Temperança é uma das quatro virtudes cardinais. A Prudência, a Justiça, a Fortaleza e a Temperança, juntas representam as maiores virtudes do homem. Nas cartas podemos identificar todas; a Fortaleza é representada pela carta da Força, e a Prudência, embora não esteja de fato no baralho, muitas vezes é relacionada com o arcano do Eremita, devido a sua clareza e sabedoria. Nas cartas, a figura da Temperança geralmente é retratada como um anjo com os pés descalços em um rio, despejando a água de um cálice para o outro. A atividade é feita de forma tranquila, e o semblante da figura é calmo.

No tarot, a carta significa a flexibilidade e o equilíbrio, principalmente o equilíbrio entre razão, emoção e espírito. A Temperança vem para dizer que tudo acontece no seu devido tempo, sem pressa. Representa a conexão espiritual e aponta as coisas que acontecem com fluidez na vida, além de indicar um grande poder de resiliência.

Torre de Babel, de Pieter Bruegel, o Velho, e a carta da Torre (XVI)


Segundo a lenda bíblica presente em Gênesis 11:1-9, a Torre de Babel foi construída pelos descendentes de Noé após o dilúvio. Para habitarem todos os moradores em um único local, a construção pretendia ser tão alta que alcançaria os céus. Desaprovando a atitude humana, Deus teria lançado um raio no monumento, destruindo-o e criando diferentes idiomas. A mudança na língua teria feito com que a construção fosse interrompida, pois os humanos não conseguiam mais se comunicar uns com os outros. Assim, a humanidade teria se dispersado pelo mundo, como era a vontade divina.

A lenda era usada para tentar explicar a origem dos idiomas. Os historiadores acreditam que o mito tenha origem na Mesopotâmia e que a torre usada como inspiração seja um zigurate, espécie de arranha-céu construído na Babilônia.

A obra A Torre de Babel foi feita em 1563, pelo artista Pieter Bruegel, provavelmente nascido na Holanda. Ao todo, o autor criou três pinturas: uma miniatura pintada em marfim que atualmente está perdida; outra exibida no Museu de História da Arte, em Viena; e uma terceira, que recebeu o nome de Pequena Torre de Babel, no Museu Boijmans Van Beuningen, em Roterdã.


Na obra exibida acima, a arquitetura da torre pode ter sido inspirada no Coliseu de Roma. Notamos que um lado está intacto e o outro parece ter sobrevivido por pouco. O lado destruído, totalmente em ruínas, destaca o resultado da vaidade do homem. No canto inferior esquerdo da imagem, percebe-se um homem de túnica sendo venerado por súditos. A figura se trata do rei Nimrod, um dos descendentes de Cam e Noé, discutindo sobre a construção da torre. O monumento seria uma recordação da arquitetura romana, que naquela época era vista como um símbolo de arrogância.

No tarot, a carta da Torre representa imprevistos, mudanças repentinas e rompimentos. Simboliza a passagem de um ciclo para o outro - na maioria das vezes, de uma forma não tão amigável. Esse arcano fala sobre comportamentos do homem julgados certos, erroneamente, e também sobre a libertação de ideias ou crenças fixas.

Afresco da Capela Sistina, de Michelangelo, e a carta do Julgamento (XX)


"Já ganhei bócio com essa tortura, encurvado aqui como um gato na Lombardia. Meu estômago está esmagado sob meu queixo, minha barba está apontando para o céu, meu cérebro está esmagado em um caixão." É assim que Michelangelo descreveu o processo de pintura da Capela Sistina, no Vaticano, uma das obras mais famosas do pintor e também do mundo. Mas pela sua grandiosidade, já era de se esperar que a tarefa não fosse fácil, afinal, a distância do chão até o teto é de mais de 20 metros de altura. O artista precisou ficar suspenso por andaimes para finalizar a pintura, e mesmo assim esse processo levou quatro anos. Ao contrário do que muitos pensam, Michelangelo pintou o teto em pé, e não deitado sobre os andaimes. As imagens cobrem cerca de 460 metros quadrados do teto.

A técnica usada para a pintura foi o afresco, feito com a aplicação de uma massa antes da tinta, para que ambas sequem juntas. As pinturas fazem referências a acontecimentos bíblicos. No afresco, vemos milhares de corpos juntos e no meio Cristo julgando quem entra no céu e quem será destinado ao inferno. Maria se esconde atrás dele como se estivesse aflita com o julgamento. Ao redor de Cristo, anjos tocam as trombetas, anunciando o juízo final. Os condenados caem no inferno logo à esquerda, e, no canto inferior direito, podemos ver Caronte em seu barco atravessando o submundo com os mortos condenados, através do Rio Sryx.


No Tarot, essa representação do Julgamento simboliza a colheita do que foi plantado, o carma e a justiça. A carta representa o resultado de todas as ações, a renovação, o chamado para uma nova fase da existência. Simboliza uma forma profunda de renascimento.

Assim como nas pinturas, as cartas são repletas de imagens e símbolos retratando acontecimentos bíblicos, pois, além dos temas mitológicos da antiguidade, a Igreja era uma parte fundamental da vida das pessoas. E embora apresentem muitas figuras religiosas, todas as cartas retratam sentimentos e questões cotidianas humanas de fácil identificação. Os arcanos nos apresentam temas e grandes lições de vida com as quais nos deparamos desde os nossos primeiros anos até a morte. Temas estes como traição, pecado, paixão, dúvida, medo, perdão e alegria. Não é à toa que os arquétipos do Tarot são comparados à Jornada do Herói de James Campbell, pois, o herói ingênuo e perdido, O Louco, atravessa todas as aventuras e desafios, os 21 arcanos, para vencer a batalha e finalmente chegar ao seu destino final, O Mundo. E assim se encerra essa longa e incrível jornada de vida do personagem.

Referências




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Isadora Bispo
Bacharel em Jornalismo, escreve sobre tudo o que envolve cultura e entretenimento. Ama música pop e ainda faz questão de comprar todos os cds da Taylor Swift. Viciada em documentários true crime, histórias de fantasia, era vitoriana, tarot e mitologia grega. Apaixonada por literatura, cinema, arte e história, de preferência tudo isso junto.

Comentários

  1. Como é maravilhoso ler a história do tarot mais próxima possível da origem real com evidências em pesquisas sérias e referências em livros e nas artes ♥ É importante porque há muito desserviço sobre a história dos oráculos num geral, tanto por ignorância como por marketing. Um texto belo, Isadora! Vai ser referência minha lá no Algorab corvus :)

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    1. Realmente a quantidade de informações equivocadas sobre as cartas é absurda! Fiquei muito feliz com seu comentário e emocionada com a referência no algorab, Helen! Obrigada 🥰

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